
— Um exemplo desses encargos é o seguro prestamista, que garante a quitação da dívida no caso de morte ou invalidez. Ele não precisa ser feito no mesmo banco do financiamento. Assim, é possível conseguir taxas melhores, mas a Caixa não permite a transação. Nesse caso Bradesco, Santander e HSBC têm melhores tarifas — diz Nelson de Sousa, economista do Ibmec.
Caixa e Banco do Brasil oferecem juros condições melhores para renda inferior a R$ 4 mil.
— Para quem ganha esse valor, os juros de alguns bancos privados podem chegar até 9,5%, com tarifas são menores e negociáveis — completa Nelson.
Acredito que as taxas ainda podem diminuir um pouco
— Com a queda dos juros, o mercado imobiliário será beneficiado, pois haverá mais ofertas. Afinal, as empresas do setor estão de olho nesse crédito. Acredito que as taxas ainda podem vir a diminuir um pouco. Será difícil aumentarem o prazo. Os 35 anos que a Caixa Econômica Federal e o Santander oferecem já são bastante tempo. Fica difícil dizer qual a melhor taxa, mas as simulações dos bancos estatais (Caixa e Banco do Brasil) como melhores para famílias que têm renda até R$ 3 mil. Em média, a prestação fica em R$ 753,18 para essa faixa de renda na Caixa e, no BB, R$ 784,20. O valor pode mudar de acordo com o relacionamento com o banco, Bruno Teodoro, 32 anos, diretor da Estrutura Consultoria.

Fique de olho
Renda: Não comprometa mais de 30% da sua renda na compra do imóvel.
Entrada: Juntar uma boa quantia para a entrada é a melhor forma de garantir juros e prazos menores.
Prazo: Os prazos mais longos aumentam o valor total.
Índices de correção: Fique atento aos índices de correção das prestações . O advogado Leonardo Peixoto, especialista em Direito Imobiliário, lembra que são as variações acumuladas em 12 meses do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) ou o Índice Geral de Preço do Mercado (IGP-M) que determinam quanto o seu empréstimo subirá ao longo dos anos.
Fonte: Jornal extra.
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